A Prefeitura de Satuba realizou, em 2018, o maior Carnaval de rua da cidade. Com apoio aos mais de 15 blocos e às cerca de 50 horas dedicadas às orquestras de frevo. As prévias carnavalescas, que tiveram início no dia 07 de fevereiro, colaram no Carnaval e toda a folia só teve fim na terça-feira, dia 13. O maior pólo de concentração dos eventos foi a Praça José Ferreira da Rocha Lins (Praça Central) que recebeu, durante todos os dias, a dispersão dos blocos.

Segundo o prefeito Paulo Acioly, o Carnaval de Satuba 2018 foi destaque pela tranqüilidade com que o satubense e os visitantes celebraram a festa de Momo. Paulo destacou, ainda, o trabalho da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) que não registrou ocorrências graves.

“Eu sempre digo que o Carnaval de Satuba é muito tranqüilo e todo mundo, seja de dentro ou de fora do nosso município, sabe disso. A gente procura ser o mais tradicional possível, escutando o povo, claro. A gente vai para o meio da massa mesmo, pular frevo com todo mundo, procurar sair em todos os blocos, passar por todas as ruas e contemplar a nossa terra” disse o prefeito.

Paulo comentou ainda sobre a movimentação econômica desta época, importante para os comerciantes locais. Estima-se que os ambulantes e donos de pequenos negócios em Satuba, tenham faturado, em média, 25% de aumento nas vendas.

“Muitos donos de barracas esperam o ano todo por esses dias de Carnaval e se prepararam com bastante antecedência para não deixar faltar nada para o nosso povo. Muita gente compra as bebidas do Carnaval por aqui mesmo e isso é muito importante para a economia da nossa cidade” completou Paulo.

O mestre de obras, Clademir Pereira, é natural de São Paulo e veio passar o Carnaval 2018 em Satuba, na casa dos parentes. Segundo ele, a tradicionalidade do frevo pelas ruas foi o  que chamou a atenção.

“Vim pela primeira vez e gostei muito. Antes de vir, na verdade, eu estava preocupado com a violência, mas a minha tia, que mora aqui, disse que eu poderia me despreocupar porque o Carnaval de Satuba era todo na paz. Não contei história, arrumei minhas malas e corri para cá” disse, aos risos, Claudemir.

 

Por Netto Motta, Ascom Satuba